Criadouros de mosquitos ameaçam e acendem alerta no Pará
Dois em cada cinco municípios paraenses apresentam alta infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Segundo dados do Ministério da Saúde, encaminhados com exclusividade a O LIBERAL, 57 cidades (39,6% dos 144 municípios) estão em situação de alerta ou risco de surto dessas três doenças. Dessas, nove têm índice de infestação predial (IIP) igual ou superior a 4%, o que representa risco de surto.
Nos 48 municípios restantes, a situação é de alerta. Nesses locais, a margem de imóveis onde foram identificados criadouros do mosquito ficou entre 1% e 3,9%. O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), indica ainda que 87 dos 144 municípios do Estado estão em situação satisfatória.
Belém e Ananindeua estão em situação de alerta, ambas com margens de 1,7% dos lares com larvas do mosquito da dengue. Os casos mais preocupantes do Estado estão nos municípios de Floresta do Araguaia, onde a proporção chega a 12,1% das moradias; Altamira, com risco em 8,9%; São Félix do Xingu, com 8,0%; Cumaru do Norte, com 6,5%; Monte Alegre, com 6,1%. Na sequência, ainda no grupo de risco eminente de surto pela avaliação do Ministério da Saúde aparecem Rio Maria (5,8%), Jacundá (4,2%), Tucumã (4,0%) e Bannach (4,0%).
Conforme o LIRAa, a maior parte dos criadouros no Pará foi encontrada em depósito de lixo (658), seguida de depósitos domiciliares (573) e água (495). Em todo o País, 5.142 municípios, 96,4% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 129 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
Fonte: O Liberal

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