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Homem que matou namorada a facadas passa por audiência em Santarém

O crime ocorreu no dia 30 de janeiro, próximo ao município de Rurópolis.
O Fórum de Santarém realiza audiência de Instrução Criminal de Makaivo Santos Vieirano, denunciado pelo crime de feminicídio e ocultação de cadáver de uma adolescente de 16 anos com quem tinha um relacionamento amoroso. A vítima foi morta no dia 30 de janeiro no município de Belterra, região metropolitana de Santarém, e seu corpo foi encontrado em uma área de mata em Rurópolis.
 
O advogado da família da vítima, Raphael Machado, explica que o processo de júri é feito em duas fases: “Na primeira fase ocorre a instrução criminal, que ocorre na Vara de Violência Doméstica, pois eles moravam juntos. Já na segunda fase é verificada a questão do júri, que é na terceira na vara. A instrução de hoje será com a doutora Carolina”

Serão ouvidos os depoimentos de Makaivo e das testemunhas listadas no inquérito. Do lado de fora, esperando a audiência, familiares e amigos da vítima se reuniram em frente ao Fórum com cartazes de protesto pedindo justiça.

Sobre o crime
Makaivo Santos teria matado a jovem e usado uma caminhonete, pertencente à Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona), órgão onde trabalhava como motorista, para levar o corpo até uma área de mata no município de Rurópolis, região sudoeste do estado.

Preso na tarde do dia 31 de janeiro, no município de Rurópolis, próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Makaivo confessou o crime. A motivação, segundo ele, foi ciúmes.
 
“Foi por discussões de nós dois, tudo por ciúmes. Era ciúme que a gente tinha um do outro, muito grande. A gente não tinha aquela liberdade. Eu passei por uns momentos de cirurgia, que eu me senti ruim e isso subiu pra minha cabeça, minha cabeça ficou frágil, eu entrei em depressão, e domingo, umas 3h30 da tarde, na estrada de São Jorge que dá acesso para Belterra, a gente brigou dentro do carro. Tinha uma faca lá no carro e eu dei uma facada na garganta dela”, relatou o suspeito durante depoimento à polícia.

Essa versão é desmentida pelo advogado da família de Rita. Segundo ele, o objeto apontado pelo assassino como o utilizado no crime não é o verdadeiro. “Verificamos que esse artefato nunca foi utilizado”, disse.

Informações de Andria Almeida/O Liberal

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